sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"Chicken Ala Carte" de Ferdinand Dimadura

Em Fevereiro de 2006, no 56 no Festival Internacional de Filmes de Berlin, realizadores de todo o mundo foram convidados a criarem um 'short movie' para um concurso sobre o tema: "food, taste and hunger".
'Chicken Ala Carte' o short movie de 6 minutos do Filipino Ferdinand Dimadura, foi julgado como o mais popular curto da competiçao.
Cada vez mais os 'shorts movies' ganham um espaço, de incrivel poder na informaçao e alerta do que se passa a nivel das condiçoes economicas e socio-culturais deploraveis que se vivem neste momento em muitas partes do globo, devido a ganancia insana de uma globalizaçao somente com intuitos economicos e destrutivos.

Chicken a la Carte, e basicamente um short de cerca 6 minutos, que nos faz refletir quanto aos valores de cada um associado ao meio em que vivemos,trata sobre a fome e a pobreza ocasionado pela Globalizaçao.
Cerca de 24.000 pessoas morrem diariamente devido a fome, ou a causas relacionadas com a ela.
Este pequeno filme-documentario mostra uma parte esquecida da sociedade, pessoas que sobrevivem das migalhas dos outros.

Visualizaçao do concurso
http://www.cultureunplugged.com/play/1081/Chicken-a-la-Carte

Visualizaçao Youtube

O Natal dos Banqueiros por Jose Niza



Este foi um mail que recebi e o qual achei bastante interessante, como tal repasso-o aqui da mesma forma como o recebi, esta bem que o titulo ja e um pouco natalicio para a epoca que sera mais carnavalesca, mas como o natal e quando um homem quiser...

Assunto: O Natal dos banqueiros

Por: José Niza - In ''O Ribatejo''

1. Depois do que aqui escrevi na semana passada sobre “o dinheiro”, não esperava tão depressa voltar ao assunto: preferia que, em tempo de Natal, a caneta me conduzisse para outras paragens, e me levasse por caminhos que fossem de procura, ou de descoberta, de uma réstia de esperança, de uma festa numa praça de amor, de paz e de canções.
Mas não. O homem põe. E a banca dispõe.
2. Um relatório há poucos dias divulgado pela CMVM – a Bolsa – deu-me um murro no estômago. Não é que eu tenha andado distraído da ganância e dos festins da nossa alta finança. Mas tudo tem que ter limites: os números revelados nesse relatório sobre os salários dos administradores dos bancos e das empresas mais importantes do País, para além de aterradores, são um insulto ao povo português e, em especial, aos mais de 500 mil trabalhadores que estão no desemprego.
3. O salário mínimo em Portugal é de 450 euros por mês. 90 contos por mês. 3 contos por dia. Muito pouco para pagar a renda da casa, a comida, as roupas, os sapatos, a água, a luz, os transportes, talvez o telemóvel…
Há um ano, o governo, as confederações patronais e os sindicatos, assinaram um acordo para, em 2010, aumentar o salário mínimo de 450 para 475 euros. Menos de 1 euro por dia! Mas agora, as tais confederações patronais – que assistem mudas e quedas ao escândalo dos vencimentos dos gestores – vêm ameaçar que se o salário mínimo subir para 475 euros será um desastre nacional. E, em contrapartida, propõem 460 euros! Isto é, uma subida de 33 cêntimos por dia!
4. O relatório da CMVM revela que o salário anual médio dos administradores da banca e empresas cotadas na bolsa foi, em 2008, de 777 mil euros, isto é, de 64.750 euros por mês (cerca de 13 mil contos mensais ou 426 contos/dia).
64.750 euros por mês equivalem a 136 salários mínimos. Isto é, para atingir o valor do ordenado mensal de um desses gestores, um trabalhador que receba o ordenado mínimo terá de trabalhar mais de 11 anos!!!
5. Mas ainda não é tudo. Há mais, bastante mais.
2008 – como todos nós sabemos – foi um ano de crise, de falências, de desemprego galopante, de apertar o cinto. Mas, enquanto a esmagadora maioria dos Portugueses fazia contas à vida, cortava nos gastos, fazia sacrifícios ou – nos casos mais dramáticos – passava fome, os senhores do dinheiro tiveram, em média, aumentos de 13 %.
13% sobre 777 mil euros são cerca de 100 mil euros, qualquer coisa como 20 mil contos por ano e para cada um. Só de aumentos!
2009 – um ano que agora se vai embora sem deixar saudades – foi também um ano de enorme crise na indústria automóvel. Mas nem tudo foram desgraças: no Vale do Ave, território dos têxteis e do mais alto desemprego do País, nunca se venderam tantos Porches. Quanto mais desempregados na rua, mais Porches na estrada!
Como se tudo isto ainda não bastasse, os próprios ex-administradores da banca – como é o caso do BCP – têm regalias e mordomias que ultrapassam todos os limites do imaginável: jactos privados para viajarem, seguranças, automóveis de luxo, motoristas, etc. Foi-me contado um caso em que a excelsa esposa de um banqueiro se deslocava regularmente a Nova Iorque – em Falcon privado pago pelo BCP – para ir ao dentista e fazer compras! E que o seu excelso marido (ex-presidente do BCP e membro da Opus Dei) dispunha de um batalhão de seguranças 24 horas por dia, também pagos pelo banco.
Será que uma pessoa com a consciência tranquila precisa da protecção de 40 seguranças? Nem Sadam Hussein tinha tantos…



6. Mas, afinal de contas, quem paga tudo isto?
Para além dos pequenos accionistas, é óbvio que são os clientes dos bancos, essa espécie sub-humana que a banca submete à escravatura e trata a chicote, essa legião de explorados que ainda olha para os bancos – e sobretudo para os banqueiros – com o temor reverencial de quem vê um santo como Jardim Gonçalves em cima de uma azinheira.
Quando um banco remunera um depósito a prazo com 1% de juros e cobra 33% nos cartões de crédito, é-lhe fácil conseguir dinheiro para cobrir todos os excessos e bacanais financeiros do sistema bancário. Quando um banco paga metade dos impostos de qualquer empresa em situação difícil, o dinheiro jorra, enche os cofres dos bancos e os bolsos dos banqueiros.
É nisto que estamos. Até quando?
Será que a um sistema que assim existe e que assim funciona – encostado ao Poder e protegido pela Lei – se pode chamar Democracia?
PS – E que ninguém, de má consciência, tenha a desvergonha de me vir dizer que isto é demagogia!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Pablo Neruda


Pablo Neruda, sempre foi um dos meus poetas de eleiçao desde miudo.
Muito ha a dizer sobre este grande e excelente poeta Chileno, mas vou deixar que os poemas dele falem por mim.



Para que tú me oigas


Para que tú me oigas
mis palabras
se adelgazan a veces
como las huellas de las gaviotas en las playas.
Collar, cascabel ebrio
para tus manos suaves como las uvas.
Y las miro lejanas mis palabras.
Más que mías son tuyas.
Van trepando en mi viejo dolor como las yedras.
Ellas trepan así por las paredes húmedas.
Eres tú la culpable de este juego sangriento.
Ellas están huyendo de mi guarida oscura.
Todo lo llenas tú, todo lo llenas.
Antes que tú poblaron la soledad que ocupas,
y están acostumbradas más que tú a mi tristeza.
Ahora quiero que digan lo que quiero decirte
para que tú las oigas como quiero que me oigas.
El viento de la angustia aún las suele arrastrar.
Huracanes de sueños aún a veces las tumban
Escuchas otras voces en mi voz dolorida.
Llanto de viejas bocas, sangre de viejas súplicas.
Ámame, compañera. No me abandones. Sígueme.
Sígueme, compañera, en esa ola de angustia.
Pero se van tiñendo con tu amor mis palabras.
Todo lo ocupas tú, todo lo ocupas.
Voy haciendo de todas un collar infinito
para tus blancas manos, suaves como las uvas.

A Dança

Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
Ou flecha de cravos que propagam fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e
Leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores.
E graças a teu amor, vive oculto em meu
Corpo o apertado aroma que ascende da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Te amo diretamente sem problemas nem orgulho;
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

Senão assim, deste modo, em que não sou nem és.
Tão perto de tua mão sobre meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Ebrio de trementina

Ebrio de trementina y largos besos,
estival, el velero de las rosas dirijo,
torcido hacia la muerte del delgado día,
cimentado en el solido frenesí marino.
Pálido y amarrado a mi agua devorante
cruzo en el agrio olor del clima descubierto.
aún vestido de gris y sonidos amargos,
y una cimera triste de abandonada espuma.
Voy, duro de pasiones, montado en mi ola única,
lunar, solar, ardiente y frío, repentino,
dormido en la garganta de las afortunadas
islas blancas y dulces como caderas frescas.
Tiembla en la noche húmeda mi vestido de besos
locamente cargado de eléctricas gestiones,
de modo heroico dividido en sueños
y embriagadoras rosas practicándose en mí.
Aguas arriba, en medio de las olas externas,
tu paralelo cuerpo se sujeta en mis brazos
como un pez infinitamente pegado a mi alma
rápido y lento en la energía subceleste.



Me gustas cuando callas

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía;
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Como roubar criancinhas



Sempre tentei pautar a minha existençia por certos valores que considero essenciais ao ser humano para viver em comunhao com os outros seres humanos, tais como a liberdade individual e o respeito pelas escolhas individuais sejam elas de cariz religioso, sexual, politico, ou qualquer outro, sem julgamentos de caracteres morais, mas existem coisas que eu como ser humano nao posso deixar de referir ou de ter uma ideia critica acerca desses assuntos, este e um deles.

'Entrego junto com esta pequena quantia toda a minha vida e tambem a minha familia.'
Nao seria so preocupante a extrema ganancia e o facto de certas ditas "igrejas" estarem a explorar desavergonhadamente o facto das pessoas andarem cada dia mais fragilizadas e necessitadas de apoio, carinho, atençao, como chegam ao absurdo de usarem metodos subliminares para atrair e escravizar ainda mais essas pessoas a cultos que nao sao mais do que fabricas de fazerem dinheiros e que tem por detras muitas das vezes organizaçoes que nao serao das mais limpidas e translucidas.
Como se nao bastasse isso, chegou-se ao cumulo de extorquir literalmente dinheiro a crianças levadas para esses cultos por pais que tambem eles estao a ser usados muitas vezes inocentemente.

'Entrego junto com esta pequena quantia toda a minha vida e tambem a minha familia.'
Esta frase deixa-me siderado pelo facto que estao a exigir a ciranças, nao so a entrega de dinheiro, como a entrega de toda a sua vida e existencia incluindo a da sua familia.
Isto e de facto muito poderoso e preocupante.
Poderia-se falar um pouco mais sobre o cartao, o desenho e a mensagem que pode estar subentendida, mas penso que seria entrar por caminhos que nem todos nos estamos habilitados a compreender, por isso deixo a cada um o seu entendimento sobre este post.

Musicas de Sempre - My Sweet Lord (George Harrison)


Jeorge Harrison juntamente com John Lennon foram os verdadeiros musicos por detras dos Beatles.
'My Sweet Lord' e uma cancao do triplo album de George Harrison "All Things Must Pass", foi escrita em Dezembro de 1969 e e considerada uma das melhores 500 musicas de todos os tempos pela Rolling Stone Magazine.
A musica foi escrita em Dezembro de 69 em Copenhaga na Dinamarca e era primeiramente sobre o deus hindu Krishna.
O mantra sobre o qual esta musica foi baseada 'Hare Krishna/Hare Krishna/Krishna Krishna/Hare Hare/Hare Rama/Hare Rama' e o principal mantra dos devotos na fe de Gaudiya Vaisnavite e foi popularizada no mundo Ocidental pela Sociedade Internacional para a consciencia de Krishna (ISKCON), mais conhecidos por 'Hare Krishnas', Jeorge Harrison era um devoto desta religiao.

O mantra e "Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna, Krishna, Hare, Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama, Rama, Hare, Hare."

Gurur Brahmā, gurur Viṣhṇur, gurur devo Maheśvaraḥ
gurus sākṣāt paraṃ Brahma, tasmai śrī gurave namaḥ

Esta prece e o primeiro verso de um hino de quatorze versos dedicados ao professor espiritual e e cantada por devotos hindus para iniciar qualquer acçao, depois dos canticos a Ganesha and Sarasvati, a prece e dedicada ao lider espiritual que e igualizado a trinidade hindu Brahma, Vishnu, and Shiva (Maheshvara) e o Supremo Espirito Cosmico ou Realidade Absoluta (Brahman). A musica e traduzida como:
O professor e Brahmā, o professor e Viṣhṇu, o professor e Maheśvara, verdadeiramente o senhor e o supremo Brahman, a este respeito o ensinamento nos foi transmitido.

'My sweet Lord' e a forma de transmitir a audiencia a praticar os cantigos aos sagrados nomes do Senhor, onde em background alem de dois cantores Vaisnava Hindu entoam o mantra 'Hare Krishna/Hare Krishna/Krishna Krishna/Hare Hare/Hare Rama/Hare Rama', outros cantores repetem a Judaico-Crista palavra de prece "Hallelujah".


My Sweet Lord -George Harrison

My sweet lord
Hm, my lord
Hm, my lord

I really want to see you
Really want to be with you
Really want to see you lord
But it takes so long, my lord

My sweet lord
Hm, my lord
Hm, my lord

I really want to know you
Really want to go with you
Really want to show you lord
That it wont take long, my lord (hallelujah)

My sweet lord (hallelujah)
Hm, my lord (hallelujah)
My sweet lord (hallelujah)

I really want to see you
Really want to see you
Really want to see you, lord
Really want to see you, lord
But it takes so long, my lord (hallelujah)

My sweet lord (hallelujah)
Hm, my lord (hallelujah)
My, my, my lord (hallelujah)

I really want to know you (hallelujah)
Really want to go with you (hallelujah)
Really want to show you lord (aaah)
That it wont take long, my lord (hallelujah)

Hmm (hallelujah)
My sweet lord (hallelujah)
My, my, lord (hallelujah)

Hm, my lord (hare krishna)
My, my, my lord (hare krishna)
Oh hm, my sweet lord (krishna, krishna)
Oh-uuh-uh (hare hare)

Now, I really want to see you (hare rama)
Really want to be with you (hare rama)
Really want to see you lord (aaah)
But it takes so long, my lord (hallelujah)

Hm, my lord (hallelujah)
My, my, my lord (hare krishna)
My sweet lord (hare krishna)
My sweet lord (krishna krishna)
My lord (hare hare)
Hm, hm (gurur brahma)
Hm, hm (gurur vishnu)
Hm, hm (gurur devo)
Hm, hm (maheshwara)
My sweet lord (gurur sakshaat)
My sweet lord (parabrahma)
My, my, my lord (tasmayi shree)
My, my, my, my lord (guruve namah)
My sweet lord (hare rama)

[fade:]

(hare krishna)
My sweet lord (hare krishna)
My sweet lord (krishna krishna)
My lord (hare hare)